Até breve!
quarta-feira, setembro 14, 2011
terça-feira, maio 24, 2011
24 dias depois
Pois é. Já passaram 24 dias desde que estou de férias, mas podia jurar que foi ontem que cheguei a Faro. O tempo passa tão rápido cá e sinto que ainda nem fiz nada para aproveitar verdadeiramente as férias: quase que ainda não fui à praia (e já estou a pelar), quase que nunca dormi até ao meio dia, quase que ainda não sai à noite... o que é que se faz mais nas férias? Ah, pois... segundo o meu rico pai: trabalha-se. Por isso, passado os primeiros dias que foram para descansar, passada a euforia da semana académica e passado o tempo de recuperação-semana-académica, fui dar comigo esta segunda-feira a entregar currículos em tudo o que é local de trabalho remunerado. E até hoje de manhã (uau, passou um dia) estava completamente desesperançada, desmotivada, desiludida com o nosso país... porque, a sério, não há trabalho! Que chatice, já me estava a ver mais três meses e uma semana de férias mas depois, devo ter visualizado o meu pai a fazer cara feia sempre que lhe fosse pedir dinheiro para ir sair... ou devo-me ter visualizado em casa sem poder ir à praia por não ter dinheiro para pôr gasóleo no carro... e foi então que... perdi a cabeça. Entrei em modo robôt e fui preencher a ficha de candidatura para o McDonalds. Foi uma coisa assim muito rápida. O acto de loucura deu-se ao 12h34 e às 14h28 (nem tinham passado duas horas) quando me ligaram (do McDonalds claro) para marcar entrevista para amanhã, eu já nem me lembrava. Juro. Mas pronto, TINHA QUE SER. Liguei logo à minha avó a chorar. Mas ela não percebeu muito bem porque uma hora antes, quando estavamos a almoçar, eu estava quase a chorar mas porque não me ligavam de lugar nenhum. Coitadinha, ficou confusa. E para ela o McDonalds deve ser uma loja que vende pijamas. Mas enfim. A coisa melhorou ao fim da tarde. Ligaram-me da Calzedónia (eu sabia, eu sabia que enquanto há vida há esperança) para marcar entrevista para quinta-feira (não podia ser antes da do McDonalds?). Mas, oiçam... um alarido à volta da coisa... parece que vai ser uma entrevista super xpto num hotel aqui da cidade com todas as candidatas. Wtf? Não me gozem. Segundo o meu pai tenho que ir às duas e ficar com a que se receber melhor. Claro, sou eu que escolho estão a ver? E pronto, neste momento só espero não ter que dar uma resposta definitiva amanhã para o McDonalds, e ouvir logo um sim na quinta-feira da Calzi! Eu imagino-me mesmo bem rodeada de biquinis! Ouvi dizer que quem trabalha lá até tem 30 por cento de desconto... rezem por mim amigas, ok? :)
sábado, maio 07, 2011
Bem-me-quer, mal-me-quer
sexta-feira, maio 06, 2011
É por isto que correr em Faro é lindo
Hoje peguei na minha avózinha (tenho uma avó nos trinques!) e fomos as duas ao final da tarde fazer o percurso que costumo fazer quando corro cá, só que a andar. E como fomos a andar, deu tempo para tirar fotos. Muitas. E as que estão aqui estão por ordem. Por isso vão poder (vi)ver os 6 km do percurso, que nos levaram 1 hora e 20 minutos do dia de hoje (e que me levam mais ou menos 40 minutos, a correr). Eu prefiro correr, já sabem, mas hoje a companhia da avó também soube bem, e ela esteve super à altura, digo-vos só!
A recta inicial
A Ria Formosa
Mais Ria
Lá ao fundo é a praia de Quinta do Lago, pelo meio são campos de Golfe
Oh não...
Às vezes gostava de ser peixeira. Daquelas espalhafatosas que quando armam confusão toda a gente foge com medo. Quando eu era mais nova havia uma assim aqui em Faro. Chamava-se "PP". Fazia-nos esperas à porta do colégio e quando lhe apetecia lá dava umas chapadinhas. Era só querer e arranjava um motivo qualquer, tipo: "estás a olhar para mim? toma lá...", "o meu cabelo não cresce porque tu existes: toma lá mais uma...", "falaste com o ex ex namorado da minha amiga? toma duas...", "pisaste o mesmo chão que eu? tomaaa mais outra". Era mesmo assim. E às vezes nem precisava de motivo. Um pesadelo. Só que tinhamos 13 anos. Ouvíamos e calávamos. E eu, criancinha, pensava que quando crescesse não ia aturar nada daquilo. Ai de alguém que se metesse comigo que ia ver. Mas não. Hoje tenho 21 e está tudo na mesma: continuo a ouvir e calar. Não sou nada dada a confusões, mas nesta cidade elas existem ao virar de cada esquina. Ontem uma "PP Project" puxou-me o cabelo porque falei ao namorado dela, que por acaso é meu amigo e trabalhou comigo na praia o verão passado. Já nessa altura, ela tinha acabado com ele porque me viu dar-lhe uma chapadinha nas costas. Uau. Mas passaram uns meses, então já me tinha esquecido que existem pessoas a fazer estas coisas. E ontem, ela não queria ter só puxado o cabelo. Foi um puxar de cabelo que dizia: "anda cá para o pé de mim que vais levar mais". Mas depois devem te-la agarrado, porque não vi mais nada. Ainda ouvi algo como "estaladão", mas não senti nada por isso deve ter sido só ameaça. Mas o que importa é que eu continuei ali na minha, sem reacção, tipo espantalho... não tenho vida para aturar isto, pronto. E se ela tivesse saltado tipo gata assanhada para cima de mim, eu morria ali no chão. E é sempre nestas alturas que gostava de ser peixeira. De partir para cima do inimigo tipo doida e espetar-lhe as unhas na cara (que nojo). Mas pelos vistos isso não vai acontecer. Resta-me ficar na minha inocência, e esperar que ela me venha pedir desculpa da próxima vez que me vir (eu estarei de boné, aviso já). E talvez seja melhor entrar para umas aulas de auto-defesa. Até porque em 4 meses posso sofrer muitooooooos atentados!
quarta-feira, maio 04, 2011
terça-feira, maio 03, 2011
As maravilhas do gel
Pois é. Há um mês que tenho as unhas lindas e maravilhosas, e ontem foi o dia de mudar a cor. Rosa muito choque para desenjoar o Jade. AMEI. Estou a adorar ter unhas de gel. Sabem o que é ter sempre as unhas arranjadíssimas? Eu agora sei. E é um alívio, uma despreocupação, uma maravilha. O meu próximo passo será fazer depilação definitiva. Tudo para me livrar de obrigações que são uma seca!
quinta-feira, abril 28, 2011
Um até já que é um adeus
Odeio despedidas. Quando era mais nova chorava sempre que os anos lectivos acabavam porque ia deixar de ter os mesmos professores, chorava em qualquer último episódio de uma série ou novela (só porque ia acabar), chorava quando me tinha que separar de alguém durante uma semana... enfim, era sempre o fim do mundo. Ao longo dos anos, tive que aprender a controlar-me e fi-lo da forma mais simples que existe: passei a evitar tudo o que significasse dizer adeus. Na faculdade, para não chorar na última aula de espanhol por gostar tanto, mas tanto do meu professor, faltei à aula. No último dia de trabalho de restaurante disse que voltava no dia a seguir (antes de vir para Lisboa) para me despedir e não voltei. Na SIC fiz questão de não dizer a ninguém que era a última semana, ou o último dia, ou a última hora, fui-me embora e não me despedi de ninguém. Agora é a vez de dizer adeus a casa de Lisboa. Foram quatro anos a viver com a N. e só num deles é que vivemos aqui, mas... custa à mesma. Porque significa que estamos a mudar, a crescer (tanto), a tornarmo-nos adultos. Eu continuo sem fazer ideia do que o que me espera amanhã, mas mantenho a certeza daqueles que são meus e daqueles que sou eu (neles). Em setembro já não voltarei a viver com a N. (seja lá onde for), mas tenho a certeza que, apesar de tudo mudar (outra vez), tudo, também ficará igual.
quarta-feira, abril 27, 2011
Contagem decrescente
sexta-feira, abril 22, 2011
Desculpe lá, então
Estou desde quarta-feira em Faro a aproveitar tudo o que esta cidade tem para oferecer. Até as coisas que nunca se quer receber, como ir ao Fórum da cidade a um dia de chuva e cruzarmo-nos com cinquenta ex-namorados, ex-amigos, ex-conhecidos, ex-colegas (aquelas pessoas com quem não fazemos questão de manter uma relação, sabem?), enfim, péssimo, péssimo, péssimo ou passar por duas pessoas vestidas com uma blusa igual à nossa (ainda mais péssimo). Mas o pior, o pior mesmo, foi o carinho que recebi na minha ida à Rádio Popular. Passei por lá com o meu irmão para comprar um cabo qualquer para a PS3 e aquilo estava deserto: ninguém a atender, ninguém a comprar, e eu a olhar por todos os lados à procura de alguém para perguntar onde estava o tal cabo (e ser mais rápido, estão a ver?), até que vejo uma rapariga lá para o fundo sentada (sim, sentada), que também me vê e começa logo a chamar para o lado: "Micael, Micael, estão aqui clientes...!" (com uma voz incomodada, tipo, parvo do Micael, o que estava a fazer para não nos vir atender? Que lata!) E o Micael nada... "Micaeeeel!!!!" E o Micael nada... então começo a aproximar-me da senhora para fazer a pergunta à própria já que não havia maneira de vir o Micael... até que ela vira discretamente a cara para o lado e diz: "Oh não, agora vêm me chatear a mim!" EU OUVI! E parei, dei meia volta, pasma da vida, mesmo sem reacção sabem?... E fui esperar pelo Micael para outro lado. É pá coitada da senhora, quem sou eu para incomodá-la só assim... no seu trabalho! Tive mesmo pena... O Micael lá apareceu alguns minutos depois. E até estava mais bem disposto, mas, para piorar, não havia o cabo. Quando vier para Faro, em Maio, e tiver que procurar um part-time, escrevam o que vos digo: não vai ser de certezinha na Rádio Popular. Já viram o sofrimento que deve ser trabalhar lá?
domingo, abril 17, 2011
WTF II?
A minha alma está parva desde que me deparei com isto no Alegro esta tarde. Estas pessoas estão com a mão no carro desde sexta-feira, sem dormir, e só com 10 minutos por dia para irem à casa de banho! O passatempo não tem data para acabar... isto é, o último, o campeão, o que conseguir ter lá os dedos mais tempo seguido... ganha o carro. E até lá esperam-se muitas desistências, desmaios, sei lá... é a loucura! O ano passado o record foi 5 dias e 5 noites, este ano a coisa promete, porque embora já tenham desistido uns 30, os sobreviventes são em maior número. Meu Deus!
terça-feira, abril 12, 2011
Olá franja, adeus franja
Há dois meses fiz franja. Adorei, ficou-me super bem, não me arrependi (nem me arrependo) nada. O pior é que, por norma, o meu cabelo é muito oleoso. E com a franja, a pele da minha cara, que já tinha alguma tendência, também passou a ser. No primeiro mês nem reparei. Mas depois a coisa começou a complicar-se... quando, por algum motivo, olhava bem para a testa (que estava tapada pela franja o dia todo), comecei a reparar em borbulhinhas... minis e a multiplicarem-se. Comecei a entrar em paranóia. A usar uma fita em casa, para deixar a testa respirar, a lavar (religiosamente) com o Hyseac da Uriage, a pôr um creme à noite que tinha lá para casa... mas a coisa só tendeu a piorar. Durante duas semanas, insisti todos os dias por uma vaga na Dermatologista o mais rápido possível. E ontem lá foi a tão desejada consulta. Nada que não se resolva, segundo a médica, se não usar mais franja! Claro. Mas, nada de grave... e esse nada de grave resultou numa lista de 14 cremes, repito, 14, para fazer um tratamento para os próximos meses. Tive que me controlar para não desatar a rir ali à frente da médica (ou a chorar). É que está lá tudo: cremes de dia, de noite, esfoliante, protetor solar, base, base com protetor solar (eu nem uso base), shampos, suplementos alimentares (?!), baton para o cieiro (?!), toalhitas para as mãos (?!?!). Deixei lá uns belos 85€ pela consulta, depois, fui pedir o orçamento de tudo à farmácia (258 euros - CLARO). Só trouxe 3 coisas, que acho que vão ser úteis. E agora tenho a franja penduricada para os lados - estou linda. No fundo, eu sabia que isto ia acontecer, um dia, não esperava é que tivesse que ser tão cedo e logo agora que estava a adorar usá-la!
segunda-feira, abril 11, 2011
E férias?
Já ganhei coragem e já disse ao meu pai que queria ir para Faro no final deste estágio (1 de Maio). Primeira razão: o meu próximo estágio e o Mestrado só começam em Setembro. Não fico cá a fazer nada até lá. Segunda: não tive as últimas férias de verão, não tive férias de Natal nem de Carnaval e não vou ter férias da Páscoa, ou seja, preciso mesmoooo (só Deus sabe como) de descansar. Terceira: estou com o trânsito pelos cabelos. Estou farta de greves, estou farta de acordar às sete da manhã, estou farta de pôr 20 euros de gásoleo todas as semanas, estou farta dos sinais da Praça de Espanha, estou farta de ter de comer mais maçãs que meloas porque é com o meu dinheirinho que vou ao supermercado e caraças, as meloas são mesmo caras... Enfim, quero paz. Roupa lavada, comidinha feita, tempo para mim, praia, meloas caras, tudo pertinho, corridas no ludo sempre que me apetecer! AH BOA VIDA. O meu pai adorou a ideia (menos despesas durante 4 meses, claro filha, fazes muito bem)... MAAAAAS, está convencido que vou arranjar um trabalho qualquer para todo esse tempo que lá estiver (ele não percebeu a parte do "preciso de férias"). Melhor, ele já tem o trabalho ideal para mim: quer que volte para o restaurante em que estive no verão. Não, não e não! Tenho que arranjar uma solução rápida e eficaz para isto. Pode ser o último ano com oportunidade de ter férias de verão (no próximo já poderei ter um trabalho a sério, e espero bem que sim), e preciso de férias (já disse isto não já?). Portanto, hoje compro ideias, trabalhos que durem só os meses de Maio e Junho e compreensão (para oferecer ao meu pai). E, ao mesmo tempo, começo a preparar as malas para levar para o Algarve no fim do mês! 4 meses, 4 meses, 4 meses! BOA!!!!
sexta-feira, abril 08, 2011
SO SO HAPPY
O MEU IRMÃO NÃO VAI TER NENHUMA NEGATIVA ESTE PERÍODO! E não há bikinis, malas, sapatos, viagens ou pandoras que comprem isto. Que bom, que bom, que alívio!!! Só me apetece agarrá-lo e dar-lhe beijinhos!
quinta-feira, abril 07, 2011
quarta-feira, abril 06, 2011
terça-feira, abril 05, 2011
Para todas as mulheres:
Este livro está lindo. É da autora do blog "A economia cá de casa", e é uma verdadeira Bíblia da Culinária. Além de ter todas as receitas (e com imagens) tem dicas. Tipo: como fazer aproveitamentos de comida, como poupar no supermercado, o que ter sempre em casa para podermos cozinhar tudo o que quisermos (esta parte é a melhor, eu e a N., além de não termos metado do que lá está, não conhecemos a outra metade!!!). Enfim, vou guardar um para quando for dona de casa a sério. Vai dar cá um jeitaço!
segunda-feira, abril 04, 2011
Rendi-me!
Este fim-de-semana pus unhas de gel. Eu sei que era a representante do grupo daquelas que dizem "nunca na vida, nem pensar, que porcaria, que feio!" Mas olhem, fartei-me de esperar que as minhas unhas ficassem boas e bonitas do dia para a noite e que se deixassem de partir uma hora depois de as arranjar. Até agora não tenho nada apontar e sou simplesmente a mulher mais feliz do mundo. Daqui a uns meses já sei que logo falamos, que as unhas vão estar ainda piores etc etc... mas agora estão lindas, maravilhosas e com uma cor... que cor! Por isso, o resto logo se vê!
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